• Câncer de Rim

    O que é?

    O câncer de rim é uma neoplasia maligna que surge na maior parte das vezes de transformação das células dos túbulos renais, que passam a se proliferar de forma anormal e podem inclusive em alguns casos invadir outras partes do corpo (metástases).

    Quais são os sintomas?

    Pode se apresentar com uma variedade de sintomas, desde sangue na urina, dor nas costas, dilatação de veias do cordão espermático (varicocele), até anemia, disfunção hepática, febre e alterações laboratoriais. No entanto, muitos dos pacientes não apresentam sintoma algum e têm o diagnóstico após realização de exames de imagem.

    Quais os fatores de risco?

    Os principais fatores de risco são a hipertensão arterial, obesidade, tabagismo. Algumas síndromes genéticas também aumentam o risco de desenvolver câncer renal, além de insuficiência renal crônica e pacientes em hemodiálise.

    Como é feito o diagnóstico?

    O diagnóstico é feito através de exames de imagem, como ultrassonografia abdomina, tomografia computadorizada ou ressonância magnética.

    Qual o tratamento?

    O tratamento depende principalmente do estágio do tumor; aqueles em estágio inicial, quando o tumor se localiza somente no rim, são preferencialmente tratados por cirurgia com remoção do rim (nefrectomia radical) ou somente do tumor se factível (nefrectomia parcial).

    Este procedimento cirúrgico é melhor realizado através de via laparoscópica, com benefícios incluindo menos dor e cicatrizes, menor tempo de internação hospitalar e recuperação mais rápida.

    Em estágios mais avançados, quando as células cancerígenas se espalharam para outros órgãos (metástases), o tratamento pode envolver outras abordagens associadas, como uso de terapia antiangiogênica ou imunológica.

  • Câncer de Testículo

    O que é?

    O câncer de testículo é um tumor maligno que se desenvolve a partir das células do testículo, sendo a grande maioria com origem nas células germinativas testiculares. Afeta principalmente homens jovens com pico de incidência entre 20 a 30 anos de idade.

    Quais os sintomas?

    O principal achado é de um nódulo endurecido no testículo, indolor, com rápido crescimento.
    Como se diagnostica?

    Devem-se realizar exames laboratoriais de marcadores tumorais e exames de imagem como ultrassonografia e tomografia computadorizada. A suspeita deve ser confirmada por exame anatomopatológico (biópsia ou peça cirúrgica).

    Qual o tratamento?

    Inicialmente deve-se realizar a retirada cirúrgica do testículo acometido. Eventualmente podem ser necessários tratamentos complementares com quimioterapia ou radioterapia.

  • Câncer de Próstata

    O que é?

    A próstata é um órgão do aparelho reprodutor masculino, responsável pela produção de fluidos que nutrem os espermatozóides. O câncer de próstata desenvolve-se a partir de mutações nas células prostáticas, levando a uma transformação cancerígena. No Brasil, o câncer da próstata é o segundo mais comum em homens, e ainda apresenta altas taxas de mortalidade.

    A maioria dos cânceres da próstata evoluem lentamente e não causam sintomas. Acomete em sua maioria homens a partir dos 65 anos de idade, com uma idade média de diagnóstico de 69 anos.

    Quais são os sinais e sintomas?

    Geralmente o câncer de próstata não causa sintomas nas fases iniciais, por isso da importância da detecção precoce com exames preventivos como o exame de PSA e o toque retal. Quando ocorrem, os sintomas geralmente são: sangue na urina ou no sêmen, disfunção erétil, jato urinário fraco, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, aumento da frequência urinária.

    Caso a doença tenha se disseminado, podem ocorrem dormência nas pernas e pés, dor nas costas e quadril.

    Qual o tratamento?

    O tratamento depende de diversos fatores, principalmente do estágio em que a doença se encontra, características do tumor, da idade do paciente e de suas preferências, devendo ser uma decisão tomada em conjunto entre médico assistente e paciente.

    Existem vários tratamentos disponíveis, incluindo entre eles a prostatectomia radical, que consiste em procedimento cirúrgico da retirada da próstata e vesículas seminais por meio de incisão abdominal.

  • Câncer de Bexiga

    O que é?

    O câncer de bexiga é ocorre pela transformação maligna de células que revestem o interior da bexiga (urotélio).

    Quais os fatores de risco?

    Os principais fatores de risco para o câncer de bexiga são o tabagismo e a exposição ocupacional em trabalhadores da
    indústria de corantes, tintas, solventes e derivados do petróleo. O tabaco possui substâncias nocivas que são excretadas pelos rins e entram em contato com as células que revestem a bexiga causando alterações celulares (mutações) e levando ao desenvolvimento de tumores malignos.

    Quais os sinais e sintomas do câncer de bexiga?

    O principal sintoma é a presença de sangue na urina visível a olho nu (hematúria macroscópica). A presença de sangue identificada apenas em exame de urina (hematúria microscópica) também deve ser valorizada e avaliada adequadamente.

    Podem ocorrer também os chamados sintomas irritativos, como aumento da frequência de ida ao banheiro e dor ao urinar.

    Como é feito o diagnóstico?

    Para o correto diagnóstico deve-se iniciar com uma adequada história clínica e exame físico. Após, alguns exames complementares são utilizados, principalmente exames de imagem como tomografia computadorizada, ultrassonografia e ressonância magnética.

    Podem também ser utilizados citologia urinária com pesquisa de células malignas na urina e cistoscopia.

     

    Qual o tratamento?

    O tratamento inicial geralmente é realizado através da ressecção transuretral do tumor e/ou das áreas suspeitas (retirada da lesão por via uretral, sem corte). Após a confirmação diagnóstica por exame anatomopatológico o planejamento do tratamento é feito pelo médico urologista assistente.

    Tratamento endoscópico e instilações de medicamentos na bexiga são indicados em fases iniciais, mas quando o tumor se encontra em estágio mais avançado (invasão da camada muscular da bexiga ou recorrente), pode ser necessário tratamento cirúrgico com retirada total da bexiga, com ou sem quimioterapia e radioterapia associados.