• Hipogonadismo

    O que é?

    A testosterona é um hormônio produzido principalmente nos testículos, responsável pela diferenciação sexual, desejo e potência sexuais, além de ser fundamental no processo de produção dos espermatozóides. O hipogonadismo é definido como uma deficiência de testosterona levando a sinais e sintomas específicos desta condição.

    Quais são os sinais e sintomas ?

    Os sintomas são de diminuição do desejo sexual, disfunção erétil, declínio das habilidades cognitivas, distúrbios do sono e alterações do humor, como depressão e raiva. Os sinais que surgem são de perda da massa corporal magra, aumento da gordura visceral, atrofia testicular, osteopenia, ginecomastia e pelos corporais esparsos.

    Quais as causas?

    As possíveis causas para essa redução da testosterona são muitas, podendo vir de deficiência primária dos testículos, síndromes genéticas, uso de medicamentos, uso de drogas, uso de anabolizantes (testosterona exógena), doenças crônicas como cirrose hepática e doença renal crônica, doenças da tireóide, diabetes, dentre outras. Por isso a importância de se realizar uma consulta com urologista a fim de se realizar o diagnóstico correto.

    Como é feito o diagnóstico?

    O diagnóstico inicia com história clínica minuciosa e exame físico detalhado. A partir daí e das suspeitas, realizam-se exames complementares, que consistem principalmente na realização de exames laboratoriais para avaliação hormonal e exame do sêmen em caso de infertilidade.

    Como é feito o tratamento?

    O tratamento será realizado de acordo com o diagnóstico e avaliando-se questões como o desejo de paternidade do paciente. A reposição hormonal está indicada somente nos pacientes com testosterona baixa (confirmado por exame de laboratório) associado a sintomas como vistos anteriormente, e em pacientes que não desejam preservar a paternidade, já que a reposição exógena de testosterona pode levar a infertilidade.

    Nestes casos, as vias mais utilizadas são a parenteral (injeção intramuscular) e a transdérmica (gel tópico). A escolha de qual tratamento será utilizado deve ser discutida entre o paciente e o médico urologista.

  • Ejaculação Precoce

    O que é?

    Ejaculação precoce é uma alteração sexual que consiste na dificuldade de manter a relação sexual por tempo satisfatório, causado por ejaculação após mínimo estímulo sexual ou imediatamente após a penetração, causando piora na qualidade de vida do casal.

    Quais os fatores de risco?

    A ansiedade é responsável por grande parte dos casos, mas outras doenças como alterações na glândula tireóide, prostatite, diabetes, obesidade e sedentarismo também podem causar ejaculação precoce.

    Como é feito o tratamento?

    O tratamento geralmente consiste no uso de medicações de via oral, além de terapia comportamental. Eventualmente pode-se utilizar medicamentos tópicos ou outras estratégias que devem ser discutidas com o urologista.

  • Disfunção Erétil

    O que é?

    A disfunção erétil é a incapacidade do homem conseguir obter uma ereção do pênis suficiente para possibilitar uma relação sexual satisfatória. Estima-se que 20-30% dos homens apresentam algum grau de disfunção erétil, chegando a até 50% de prevalência após os 40 anos no Brasil.

    Quais os fatores de risco?

    Os principais fatores de risco são o diabetes, idade avançada, tabagismo e obesidade, existindo uma correlação importante entre disfunção erétil e doenças cardiovasculares.

    Qual o tratamento da disfunção erétil?

    O tratamento vai desde modificações no estilo de vida, tratamento psicoterápico, até uso de medicações orais, injeções intrapenianas e implante de prótese peniana. O tratamento deve, portanto, ser individualizado e decidido em conjunto com o urologista.