• Você já ouviu falar em Doença de Peyronie ?

    A doença de Peyronie é uma condição adquirida, de fibrose localizada na túnica albugínea do pênis, que pode resultar em deformidade peniana, dor e, em alguns homens, disfunção erétil. O nome é em homenagem ao cirurgião Francois Gigot de la Peyronie, que em 1743 fez uma descrição de tecido fibrótico na região dorsal do pênis de um paciente.

    Ocorre geralmente em homens acima dos 40 anos, que apresentam o distúrbio com curvatura do pênis, acompanhado de dor leve a moderada, especialmente durante a ereção. A dor costuma ocorrer na fase aguda da doença e geralmente é autolimitada, resolvendo-se em alguns meses. A curvatura peniana decorrente da fibrose, entretanto, persiste.

    Alguns fatores podem influenciar o surgimento da doença, entre eles a ocorrência de microtraumas ou fraturas penianas, doenças metabólicas ou auto-imunes. No entanto, em alguns casos não é identificado nenhum fator que possa ter precipitado o desenvolvimento da condição. Não tem caráter hereditário e não há como se prevenir seu surgimento.

    Os impactos para quem sofre desta condição decorrem principalmente de dificuldades durante o ato sexual, afetando a imagem e autoestima do homem, levando a quadros de estresse e constrangimento com a parceira.

    O tratamento é dividido entre a fase aguda e crônica da doença. Na fase aguda (inflamatória) que pode durar até 18 meses, o paciente é orientado a utilizar analgésicos, medicamentos anti inflamatórios e eventualmente outras terapias que visam reduzir o processo inflamatório. Já na fase crônica, é importante definir o grau de curvatura e suas repercussões, para definir se é ou não necessário o tratamento cirúrgico, seja para correção da curvatura ou até mesmo implante de prótese peniana em casos onde ocorre concomitantemente disfunção erétil severa.

  • Você já conversou sobre doação de órgãos com sua família?

    Quanto demora passar um dia para quem espera? E as horas para quem depende de outro para salvar sua vida? Quanto demora um minuto na vida de um paciente que precisa de um transplante de órgãos? Você já parou e fez essa reflexão?

    O Brasil é referência mundial na área de transplantes e possui o maior sistema público de transplantes do mundo. Em números absolutos, o Brasil é o 2º maior transplantador do mundo, atrás apenas dos EUA. Os pacientes recebem assistência integral e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante pela rede pública de saúde.

    O SUS é responsável pelo financiamento de 95% dos transplantes no país.

    O sim a doação de uma família permite a continuidade da vida, converse a respeito com sua família!

  • Pedalar pode alterar sua fertilidade?

    Andar de bicicleta é uma das atividades mais problemáticas para a fertilidade.

    ”Mas Doutor, você falou que o sedentarismo é um fator de risco para redução da fertilidade, como que andar de bicicleta pode ser também?”

    Então, devido ao impacto mecânico sustentado ao ao sentar-se “em sela”, com superaquecimento gonadal, aliado a uso de roupas apertadas, e pior se o paciente ja possui disfunção hormonal (hipogonadismo).

    Estudos avaliaram a associação entre a qualidade do sêmen e atividade física em um grande grupo de homens que frequentam um clínica de infertilidade (n = 2.261, idade 36 ± 3 anos).

    Apesar exercício regular não foi associado a nenhum parâmetro de sêmen, andar de bicicleta por ≥5 horas por semana foi associado a reduções na concentração e motilidade do esperma (Wise et al., 2011).

    Se você tem dúvidas sobre o assunto, agende sua consulta com um urologista!